quinta-feira, 12 de agosto de 2010

velocidade a no máximo 60 quilômetros por hora.

As comissões de Viação e Transportes e de Constituição , Justiça e Cidadania, analisam em caráter conclusivo (ou seja, não serão necessárias votações no Senado e Câmara) projeto de lei do deputado federal José Chaves (PTB-PE), que determina uso obrigatório em motocicletas, motonetas e ciclomotores, de um dispositivo para limitar a velocidade a no máximo 60 quilômetros por hora.
O parlamentar diz que é preciso dar mais importância à vida, do que a agilidade do deslocamento.


Bem pelo jeito estamos andando de volta ao tempo das diligencias das carroças dos tropeiros, ao que tudo indica, limitaçãoo de velocidade, proibição de trafegar em via expressa, a próxima medida dever ser o rodizio de placas. Companheiro Motoboy vá se preparando pois sua profissão irá mudar de nome muito em breve, provavelmente se passará a chamar burroboy, cavaloboy, jegueboy ou quem sabe carroçoboy……

LÁ VEM O MOTOQUEIRO

Esta palavra foi introduzida em nosso vernáculo pelo uso e costume do povo que a materializou na figura do motociclista pilotando sua moto.
De 1980 para cá, primeiro devagar e moderadamente, vista uma aqui e outra ali e depois, paulatinamente aumentando, até chegar o novo século. De 2000 para cá é impressionante o incrível aumento de motos nas ruas e estradas de nosso Estado. E acabou criando uma nova e concorrida profissão na área do transporte e da comunicação rápida: “o motoqueiro”.
Hoje essa profissão dá emprego a milhares de gaúchos que levam e trazem, com rapidez e presteza, correspondência, malotes, roupas, remédios, pizzas, pastéis, comida chinesa, comida japonesa, churrascos, jornais, revistas e baurus. Poucos são os que ainda não se utilizaram, por uma razão ou outra, dos serviços de um motoboy.
Em cima de uma moto está o “motoboy”, que é um homem ou uma mulher entre os 18 e os 60 anos de idade, ou mais, que tem todo o direito de exercer e usar nossas vias, ruas e avenidas, como qualquer cidadão e, especialmente, o de trabalhar e ganhar seu salário.
Queiram ou não, ele existe e veio para ficar. Assim como existem motoboys disciplinados, temos também os atrevidos e mal-educados, assim como motoristas atrevidos e mal-educados e o que é pior, usando às vezes seu veículo como agressão ou ameaça de agressão, em cima do motoboy, para dar-lhe um susto, se valendo do tamanho de seu carro, pois sabe que a moto não lhe representa perigo, o que é uma covarde atitude, além de pôr em risco a vida do outro.
Quem tem ido a São Paulo ou Rio, tem visto que estabeleceram um hábito, não escrito, de respeito mútuo entre automóveis e motos. O carro da faixa esquerda transita bem na esquerda e o carro da faixa ao lado, transita o mais à direita possível, ficando assim distante um do outro e criando o que chamam de a “avenida das motos” ou “avenida dos motoqueiros.” Esteja certo que esta boa vontade evitará muitos retrovisores quebrados, carros arranhados, xingamentos e palavrões e mostrará educação e respeito pela vida alheia e prevenirá muitos acidentes e até mortes. Sejamos sempre cordiais e respeitosos em casa, no trabalho e, especialmente, no trânsito.

Adicional de periculosidade pode beneficiar mototaxista

aralelo à expectativa pela regulamentação de suas atividades em Uberaba, os motoboys, motofretes e mototaxistas esperam também a confirmação do adicional de periculosidade. A proposta já foi aprovada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado e está em análise da Comissão de Assuntos Sociais.
Evaldo Sousa Silva, integrante do Sindicato dos Mototaxistas de Uberaba, está confiante na transformação em lei do projeto 193, de autoria do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ). Se ele passar pela comissão atual, chegará ao presidente Lula para ser sancionado.
“Acredito que tanto a regulamentação da profissão aqui quanto a aprovação deste adicional em todo o país passarão com facilidade, pois há grande mobilização e aceitação em torno destes temas”, prevê.
“O adicional será merecido porque todos sabem que o trânsito é violento e atuamos constantemente nele. Também temos que cumprir nossos horários. Por tudo isso, há um grande risco no exercício desse trabalho que já é considerado como profissão pela maior parte da população”, avalia.
Para Evaldo, “a categoria tem o direito de receber o adicional, afinal, muitas outras profissões que colocam seus trabalhadores em perigo já ganham este benefício”.

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